quinta-feira, 26 de março de 2020

Ultra Dion

Título do livro: Ultra Dion

Gênero: Romance

CAPA:
Amadeu Nuvem 

BIOGRAFIA DO AUTOR:
  • https://ohistoriadordepacoti.blogspot.com/
    https://aroldohistoriador.blogspot.com/
    • Historiador, Professor, Literato, Blogueiro, Jornalista Independente, Ator Amador & Humorista.
    • Nascido em Pacoti-Ceará em 1º de abril de 1986.
    • Estudou no Jardim na Escola Menezes Pimentel, da alfabetização à 8ª série no Instituto Maria Imaculada em Pacoti. Fez cursinho no Evolutivo em 2005 em Fortaleza. Em 2006 iniciou estudo em Administração na Faculdade Evolutivo em Fortaleza, fazendo ainda um pouco mais de um ano e abandonou para fazer novo vestibular em Pacoti na UVA-Universidade Estadual Vale do Acaraú, onde criou o Jornal Delfos no primeiro dia de aula em 2007 com mais dois colegas e formou-se em Licenciatura Plena em História em 2010. O Jornal Delfos foi impresso 14 vezes até agora e será doravante feito em PDF, fora os sites e o blog. Continuam como Presidentes iguais e Criadores e Idealizadores Ateu Poeta e Cristiano Viana Silveira.
    • Praticante de alguns esportes como: 
    1. Xadrez, participando do 2º Campeonato de Xadrez de Guaramiranga em 2013;
    2.  Futebol, participando de 3 campeonatos em Pacoti, no primeiro o time só perdeu, no segundo o time foi desclassificado do Festal por ter quase todos os jogadores maiores de 18 anos, ele com 16 anos, ganhando ainda a primeira partida por W.O. e no terceiro campeonato seu time ganhou todas as partidas levando apenas um gol, terminando em 3º lugar e só o goleiro ganhando medalha; 
    3. Basket, desde o Instituto Maria Imaculada, passando pelo cursinho no Evolutivo Centro-Sul e de volta a Pacoti fez parte do 1º torneio de basket em Pacoti na quadra do Pólo de Lazer e do 1º torneio de baket meia-quadra também em Pacoti. Fez parte do time de Pacoti de basket em 2008; 
    4. Vôlei pouco jogou
    5.  Hadball pouco jogou; 
    6. Capoeira, desde os 14 anos;
    7.  Karatê, onde tirou 2ª faixa em Baturité em 2012; 
    8. Muay-Thai, nível iniciante; 
    9. Krav-Magá, nível iniciante 
    10. 4 cursos de Defesa-Pessoal.
    • Tirou 3º lugar no concurso de desenhos O Pacoti Visto Por Suas Crianças (1997).
    • Um dos criadores do jornal VISART (2002- agora chamado Jornal Visarte em 2018). 
    • 1º lugar no Estado do Ceará em auto de natal, atuando como o Rei-Mago Baltazar (2004).
    • Criador e Presidente e idealizador do Jornal Delfos-CE(2007).
    • Consertou a idade do Município de Pacoti, retirando um erro de 48 anos para menos, inicialmente questionando no Jornal Delfos-CE Impresso 2ª Edição (2008.)
    • Criador e Idealizador da Associação Cultural SEMPRE-Segmento dos Estudiosos da Memória e Patrimônio Regional da Serra de Baturité (2008)
    • Criador e Idealizador do 1° Arquivo Público do Interior do Nordeste (2009).
    • 2° e 4° lugares, consecutivamente, no 1° e 2° concursos de poesia da comunidade do Orkut "Vamos Escrever um livro?"(2009 e 2010)
    • Criador, Idealizador e Curador da Exposição Histórica: "PACOTY: UMA HISTÓRIA EM DOCUMENTOS", aprovado pelo Banco do Nordeste (2010).
    • Formou-se em Licenciatura Plena em História. (2010).
    • Sócio do Instituto Desenvolver (2011).
    • Trabalhou para o Governo do Estado do Ceará como Pesquisador no Porto do Pecém (2011).
    • Ministrou aulas de História, Geografia, Arte, Religião & Ciências em Pacoti e em Guaramiranga no Colégio São Luís, na Escola Menezes Pimentel, na Escola Linha da Serra & na Escola Monteiro Lobato. (de 2008 a 2017).
    • Convenceu a UECE e o Banco do Nordeste a fazerem parceria que resultou no Projeto Espaço Nordeste, de 5 milhões de reais, instalado em Pacoti, mas servindo a todo o maciço de Baturité, de janeiro de 2012 a julho de 2016. Este projeto fez ainda a UECE ficar em 11ª no mundo, única representante do Brasil em um dos quesitos da ONU e empatar ao mesmo tempo com a USP em outro dos 95 quesitos educacionais avaliados mundialmente por esta instituição. 
    • Foi um dos ativistas político-sociais responsáveis pela Revitalização do Sistema de Esgoto de Pacoti, representando o Jornal Delfos-CE em 2016 e inda aceitou o posto de fiscal voluntário desta obra que acabou vindo apenas em 2020 e se concretizou finamente em 2022, com o investimento de mais de 6 milhões de reais enviados pelo Governador Camilo Santana (PT).
    • 2° Lugar em concurso pensamento na comunidade "Grupo de Poesia" no Facebook (2012).
    • Publica notícias, contos, crônicas, poesias, fábulas, romances, artigos, peça teatral e letra de música em vários sites, dentre eles redes sociais e muitos blogs, desde 2005.
    • Foi candidato a vereador pelo PT em Pacoti em 2012, tendo 51 votos.
    • Atualmente publica em algumas páginade Facebook e modera grupos. Tenta seguir a carreira de facebooker e de youtuber.
    • Participa de 2 e-books virtuais pelo Balcão de Poemas: "Por onde andei?" & "Quem sou?"; organizados pelo poeta gaúcho Wasil Sacharuk.
    • Participa da Antologia Poética não impressa do antigo Bar do Escritor de 2011, a qual recuperou em formato virtual.
    • Recebeu a Comenda Domitila de Honra ao Mérito em 2016, da SECULDT-Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto de Pacoti & Prefeitura Municipal de Pacoti (2016).
    • Concluiu Pós-graduação em Gestão Escolar (2016).
    • Selecionado para o Prêmio CNNP da Editora Virara-Concurso Nacional Novos Poetas- 4x seguidas (2016, 2017 & 2018, &2019).
    • Teve poesias selecionadas para a Revista Gente de Palavra 2x seguidas (fevereiro & abril de 2018). 
    • Conselheiro de Cultura desde 2018, com "o cargo" de secretário na cidade de Pacoti-CE.
    • Membro do Comitê Gestor para implementação da Lei Aldir Blanc de 2020 em Pacoti.
    • Autor de 18 blookes (2 em andamento).
    • Recebeu certificado de honrarias da Secretaria de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovações de Pacoti por ajudar no desenvolvimento do Projeto "Amigo Educador", criação do Prof. Ricardo Alves, atual gestor de humanas na Educação Básica de Pacoti.
    • É vice-presidente local do Partido Comunista do Brasil-PCdoB pela segunda vez seguida.
    • Foi o único ateu militante do Brasil candidato em 2022, a Deputado Estadual, pelo Estado do Ceará.


Sumário: 

1- O renascimento de Ianejar
2- Ultra Brahma e Tiamat
3- Dragão Vermelho 
4- Desafiando Destino
5-O Deus Falcão
6-A morte do Deus Falcão 
7- O sonho de Esculápio
8- Esculápio no Egito
9- Apolo e o olho de Hórus
10- A roda da fortuna
11- O rubi do tempo
12- Dion ao passado
13- Multiclones ao ataque
14- A verdade de tudo

CAP 1: O RENASCIMENTO DE IANEJAR

De repente, tudo se ilumina e Dion fica completamente cego, mas nenhum poder volta, muito pelo contrário, até então ele nem tinha mais certeza se estava vivo ou morto, após destruir tudo o que existia com uma explosão pra lá de big-bang. 

Outra explosão acontece e Dion volta a enxergar, e mais uma vez fica cego novamente e de novo e de novo, um milhão de vezes, mas agora as explosão deixam de ser apenas de luz e começam a gerar eletricidade e emitem um som tão alto que do som se faz luz, uma radiação virando outra, como se via antes em uma espécie do mar, e o som sucessivo fez Dion ficar surdo completamente. 

Seu corpo foi ficando dormente com cada raio que o atingia, e os raios iam aumentando de quantidade e potência, até que Dion perdeu todos os sentidos e não conseguiu mais saber novamente se estaria vivo ou morto. 

Uma venda se faz do nada, dividindo trevas e claridade, e de dentro surge uma flauta, que se toca sozinha e gera um raio crescente, e do raio renasce Ianejar. Ianejar toca a sua flauta mágica e faz dela renascer o cajado de Dagda, e o cajado de Dagda faz renascer o Ankh da deusa Nefertári. 

Ianejar lança raios em todas as direções para saber se aquele imenso ultraverso teria um fim, e o encontra em todas as direções, mas o ultraverso estava encolhendo em uma velocidade tão grande que os raios do deus acabaram sendo rebatidos todos com uma força de 100 bilhões de megatons, e Ianejar explodiu, gerando mais um imenso big-bang. 

Apesar disso, nem a flauta, nem o cajado e nem o Ankh foram destruídos, e Dion apenas rodou no espaço com o impacto. Da flauta mágica nascera outro Ianejar, que criou incontáveis outras flautas, que geraram incontáveis Ianejaris, que explodiram todos de uma vez, e, com isso, fizeram as paredes do ultraverso trincar. 

Fora do ultraverso, um ser segurava a esfera ultravérsica nas mãos e a sentiu tremer e a deixou cair no chão, ela partiu-se em bilhões de pedaços, como uma bola de cristal e o ser levou um choque imenso e morreu, caindo imediatamente no chão. 

Um outro Ianejar surgiu e se agigantou, e viu que existiam uma infinidade de bolas ultravérsicas, que talvez Carl Sagan chamasse de "bolhas" e procuraria obviamente pelo "fazedor de bolhas", que talvez fosse o ser morto no chão. 

Ianejar fundiu todas as flautas em uma só e soprou, e soprou, mas não saia som, ao invés disso surgiu um vento mágico que trouxe a criatura de volta à vida. Era um ser humanoide com asas e calda de dragão. 

_Quem é você? O que é você?_Indagou o deus para a criatura. 

_Eu sou uma das deusas criadores de povos, assim como você. Meu nome é Tiamat, mas superei o poder de todas as outras criaturas do ultraverso, o dividi em dois, o que você conhece é apenas a metade, com ajuda de Brahma eu o encolhi e criei réplicas, daí, mesmo que a guerra de deuses mundial destruísse tudo, seria apenas a metade de tudo e resolvi criar vários ultraversos, que seria só ativá-los após cada um ser destruído, que tudo se repetiria, mas eu poderia entrar e modificar o futuro se descobrisse um ponto-gatilho onde tudo deu tão errado assim, mas você renasceu e destruiu todo o meu trabalho, que consumiu quase todo o meu poder, e isso não estava nos meus planos. 

Muito menos nos meus, pois eu nem sabia que deuses combinados poderiam fazer tal coisa, até porque sou um deus criador de um povo e me voltava apenas para esse povo sem interferência de outros deuses._Respondeu Ianejar. 

_Mas, obrigado por me devolver a vida. O gancho que peguei em Brahma é que ele sempre destrói todos os outros deuses, e também titãs, gigantes, super-deuses, super-titãs e todos os demais seres vivos ou mortos do universo em que vivíamos, a cada 800 bilhões de anos, nós já vivíamos apenas uma mera repetição, mas eu consegui tampar seus olhos ao acordar e ele não destruiu tudo daquela vez. Explicou-me que criar tudo consumia todo o seu poder, aí ele dormia e quando acordava destruía tudo novamente para pegar o seu poder de volta, mas sentia uma imensa solidão e começava a criar tudo de novo, mas não criou os indianos primeiro, ele tem um criador à sua imagem num ultraverso no qual este está dentro, onde não podemos ir, e este Brahma original não destrói tudo e se manifesta para os indianos enquanto a sua cópia dorme, enganou até mesmo Shiva e Vishnu, mas revelou tudo isso a mim quando eu tapei os olhos do Brahma conhecido, através dele, que é somente o seu avatar. Esse ser Brahma original não é um deus sol, mas um ultra deus com poderes para tudo, assim como os cristão e hebreus achavam que o seu deus conseguia, só que aquele deus com “D” maiúsculo é também somente outro avatar, assim como nós dois também somos, e todos os demais seres místicos._Revelou Tiamat. 

_Então, um de nós, pode tomar o lugar do ultra deus, se conseguir partir a grande redoma, a grande bolha, a grande bola de cristal, ou como quisermos chamar. 

_Nunca pensei nisso, mas já que você mencionou, acredito que sim. Porém, assim como Shiva lançava seus daymons e em outras culturas os daymons ora atrapalhavam, ora ajudavam o povo, o ultradeus pode mandar uns daymons supremos para nos impedir, porque em relação a ele nós é que somos os mortais._Concluiu a deusa-dragão.

_Será, Tiamat, que o fazedor de bolhas é mesmo tão poderoso assim? Olha, sempre que se usa poder, perde-se um pouco, pois para criar objetos ou outras magias precisa-se da energia, e sendo que energia é matéria "em movimento" e matéria é "energia parada" e a magia a mistificação dessas coisas, que Faraday prontamente desaprovaria, pois seria uma brecha metafísica na ciência humana, que para nós não tem mais tanta importância, já que estamos além, apesar de que, a medicina ainda pode nos ser útil, dependendo do grau de debilidade que as batalhas nos proporcionem.


CAP2: ULTRA BRAHMA E TIAMAT

_Então, um avatar quer desafiar um ultra deus?_Pergunta o Brahma Supremo, que acabara de se teletransportar para aquele ultraverso.

_Claro! Se você sou eu, eu posso vencê-lo e tomar o seu lugar!

_Mas, se os seus poderes alcançarem os poderes um ultradeus aí já não será você a controlar, serei eu na sua mente e você não conseguirá me matar.

_Não tenha tanta certeza disso!_ Ianejar roda sua flauta entre os dedos com uma velocidade de uma ano luz, o que faz Brahma e Tiamat ficarem cegos, produzindo uma radiação ao mesmo tempo muito quente e brilhante, gerando um buraco-negro que engole o ultradeus e também a deusa Tiamat. A radiação luminosa era tão intensa que partiu as paredes daquela bolha ultravérsica, explodiu e revelou o ultraverso do Brahma Supremo.

Naquele mesmo instante, as bolhas ultravérsicas produzidas por Tiamat todas se partiram e Ianejar pode perceber que existia um de si em cada uma delas e os sugou para si, fazendo fusão. 

Enquanto isso, do Cajado de Dadga surgiu o deus Mestre dos Magos, muito baixo, sábio, com sua roupa vermelha e um medalhão que indicava a sua vida enquanto brilhasse uma pequena luz vermelha. Ao ver o Ankh ao seu lado o duplicou, atravessou o ultraverso e entregou um deles a Ianejar e também puxou suas outras versões para si, fazendo fusão com elas. 

Ankh virou uma armadura negra para Dagda e o outro igualmente para Ianejar. Dagda lançou seu cajado na parte letal atravessando o peito do ultradeus Brahma enquanto Ianejar transformou sua flauta em espada de raios e atravessou Tiamat, partindo-lhe em duas. Cada um ganhou os poderes do ser que matou e ambos emitiram um raio juntos para partir a próxima parede ultravérsica.

O Próximo Ultra-Brahma apareceu lançando um poder contra cada um dos dois deuses e puxando para si todos os deuses Brahma saídos da bolas ultravérsicas quebradas. 

_Transforme-se em uma espada de raios, Ianejar!_Ordena Dagda.

Ianejar, então faz o ordenado e Dagda o funde com seu cajado e ataca o ultra deus, que rebate com uma das mãos quebrando a espada de raios e matando Ianejar e extinguindo o cajado de Dagda ao mesmo tempo.

_Mestre dos Magos, você não é tão poderoso quanto pensa!_Brahma atravessa o peito de Dagda com um soco e o faz explodir.

 CAP 3 DRAGÃO VERMELHO

As explosões racharam mais ainda todas as bolhas ultravérsias, que colidiram entre si, explodindo uma por uma. Todos os ultraversos foram se transformando em um só clarão, e de repente nada mais existia além do ultra deus Brahma, Dion, que ainda estava em um estado de coma profundo e duas bolas de poder, vermelhas e distantes, que se aproximavam de Brama. 


O poder de quase todos os seres que antes viveram emanava para o ultra deus Brahma as bolas vermelhas davam lugar à duas figuras aladas e de armaduras, cada uma com uma enorme espada e longos cabelos ruivos, uma era Cratos e outra Bia, daymons do poder e da força que se uniram com todas as suas demais formas de todos os ultraversos, inclusive, desde a época em que Dion ainda havia começado a operação de invadir o primeiro multiverso, nenhuma das duas versões morrera, nem mesmo a da antiga Terra do universo conhecido anteriormente, os dois seguiram Dion, quando ainda se chamava Amadeu e o seguiram para o portal aberto para onde vários Caos eram criados e o seguiram até onde houve a explosão com todo o seu poder para libertar-se do demônio Apófis que o engolira.


Naquela completa escuridão Dion voltara a enxergar e o seu instinto de vampiro voltara, assim como as suas grandes presas emergiram e ele avançou em Brahma a morder-lhe o pescoço, e antes que o ultra deus pensasse em reagir, Cratos criou uma legião dos seus daymons alados que atacaram Brahma imediatamente, enquanto Bia chegava numa voadora com os dois pés na perna direita e Cratos com uma voadora na perna esquerda de Bhama.


Enquanto isso, o poder não parava de chegar a Brahma, sendo uma pequena parte sugada por Dion, que não soltava dele de jeito nenhum. Brahma, então, se teletransporta e cria milhares de cópias de si, que destroem a legião de Cratos, mas Cratos e Bia focam no original enquanto Dion se põe a sugar o pescoço de uma das cópias, enquanto outras tentam acertá-lo em vão, porque mesmo ligado ao pescoço de uma ele consegue desviar de todos os golpes das demais. e sua velocidade vai aumentando na medida em que suga mais poder.


Do nada Ank surge novamente e dele renasce a deusa Tiamat, que logo é morta por Bia, com um grande soco e seu corpo ao invés de se desfazer em poder transforma-se em uma armadura vermelha que Dion corre para alcançar e ela se encaixa em seu corpo e logo ele se denomina Dragão Vermelho e usa seus poderes de magia para criar uma grande explosão que mata todas as cópias de Brahma de uma só vez e novamente o deixa sem poder.


_Você é o mais fraco, então, irei matá-lo primeiro_ Diz Brahma apontando para Dragão Vermelho e lança uma bola branca de poder que atinge a armadura, mas a faz simplesmente colar mais no corpo do Dragão Vermelho e se ajustar mais ainda, magicamente, como se a armadura por si tivesse vida. 


O olhos do Dragão Vermelho ficam vermelhos, aumentando seu poder gangrel de visão noturna, suas presas crescem novamente e sua sede de sangue novamente aumenta, e ele corre em direção a Brahma e novamente abocanha o seu pescoço enquanto Cratos e Bia também atacam o ultra deus sem parar.


 CAP 4 DESAFIANDO O DESTINO

Brahma pega Bia e Cratos e os choca entre si com uma força tão grande que os dois se fundem em uma figura com cabelos ruivos de fogo de pura energia que imediatamente ataca de volta e Brahma o rebate com uma potência tão gigante que o choque entre os dois faz nascer um feixe de luz tão intenso que se dobra várias vezes e vira eletricidade, depois se dobra novamente e explode rachando as paredes do que nem mais parecia ter parede e partido tudo o que havia ali como se fosse um espaço aberto, revendo que era um ovo cósmico.


Fora do ovo cósmico havia um ultra deus todo azul, que era o deus Destino, bastante zangado, pois acabavam de quebrar mais um dos seus tantos ovos cósmicos, o que geraria um novo Big-Bang, se ele não cuidasse em fechar a rachadura de vez.


Enquanto isso, a armadura do Dragão Vermelho voltou a virar a deusa-dragão Tiamat, mas agora em formato de mulher normal, nua, de cabelos vermelhos, dando um beijo na boca boca de Dion para sugar todo o seu poder, mas ambos sugavam o poder um do outro, uma vez que Dion era um vampiro, além de um deus do trovão e da magia. Dion transformou-se em nuvem e lançou um raio tão forte em Tiamat que ela caiu fora do ovo cósmico, indo parar dentro do olho direito do Destino.


Bia fundida com Cratos resolveu chamar-se Anátema e destruir tudo que visse pela frente e quando viu um ultra-deus ainda maior do que tudo, também pulou em cima do Destino para matá-lo primeiro, pois aquela morte traria poderes imensuráveis. Anátema percebeu que o ultra-deus gigante estava com dor no olho direito e entrou no seu olho esquerdo para cegá-lo de vez.


Destino conseguiu capturar as duas criaturas que lhe cegaram e as devorou, porém cada pedaço de Anátema quando chegou em seu estômago gerou uma explosão e Destino caiu desmaiado.


Fora daquele ovo cósmico havia muitos outros, e quando a rachadura aumentou ele explodiu e causou rachadura em muitos outros, que explodiram em seguida, causando uma reação em cadeia que não parava mais. Nisso, muitas versões do antigo Amadeu apareceram e se fundiram a um Dion muito mais forte que eles, que eram seus antigos clones, que acabaram sobrevivendo a tudo e também despertando seus poderes de deuses, sem entenderem nada do que estava acontecendo, mas acabaram achando o seu original no meio do nada com seus olhos azuis de raio, já que não eram vampiros, logo não tinham os olhos vermelhos de gangrel,  mas eram todos deuses do trovão e da magia, assim como o original também o era.


Quando Dion explodiu a Apófis que o engolira e tudo saiu explodindo em seguida, em um certo momento, aquela onda de poder atingiu cada um dos seus antigos clones, e estes despertaram de um sono profundo causado por anteriores ondas de impacto das destruições de universos e de cubos mágicos automáticos que os fizera cair em coma profundo. Todos eles, que eram dezenas de milhares, despertaram com um grande poder e todos tiveram uma intuição de achar a sua parte original, pois sabiam que eram cópias, que estavam com poder que nunca sentiram, só não sabiam que eram deuses, pois somente os deuses antigos entenderam a guerra começada por Sísifo, Atlas, Prometeu, Tântalo e Posseidon.


Destino acordou, agora cego, porém sentia tudo que acontecia ao seu redor, como se tivesse um supersentido-aranha, como aquele despertado por Peter Parker em sua versão divina._Eu não vou permitir que ninguém sobreviva, irei criar tudo de novo do zero em seguida!_Falou Destino com a cabeça em direção a Dion, que ficava cada vez mais forte e agora com poderes de um ultra-deus, ainda bem menores do que os de Destino, mas o suficiente para lhe causar algum dano pelo menos.


_Quem é você, afinal? Eu sempre achei estranho que o Caos não tivesse um pai nem uma mãe, nem aquele gigante congelado que deu origem a Odin, nem outros tidos como criadores tivessem origem alguma, como o deus cristão por exemplo, que não assume para si nenhum nome efetivo, assim como Rá; mas este por sua vez tinha mãe, que nascera de um rio.


_Eu sou o Destino!


_Você é o pai das Moiras. Então, não é o criador de tudo!


_Na verdade, eu sou sim, o ser mais supremo de tudo o que existe, a mitologia grega é que me falsificou, mesmo assim sob uma versão acima de Zeus, o deus que acabou mais cultuado de quem o antigo nome você agora adota.


_E de onde você veio? Sempre existiu, como a matéria em si?


_Nem sempre. Primeiro o carbono criou a primeira vida em algum local do primeiro universo não dividido. A vida evoluiu semelhante à da sua Terra, mas algumas plantas fizeram uma fotossíntese tão aprimorada que acabaram por criar buracos-negros que sugaram toda a luz de seus respectivos sóis e aprenderam a se fundir diretamente em vez de se alimentar de algo e assim surgiu uma espécie planta-animal que conseguiu criar mais poder ainda em seu hibridismo e aprendeu a se fundir com estrelas, supernovas antes da explosão, porém, as supernovas continuaram a explodir normalmente e acaram explodindo algumas de uma vez perto daquela criatura que explodiu com ainda mais intensidade e a matéria novamente se fez morta com tamanho impacto, porém esses choques violentos criaram um ser que foi ficando supremo e que tinha a memória daquilo que ocorrera antes com os seus ancestrais, e este ser sou eu, criado da matéria bruta da pura explosão carbônica e de supernovas, criado com eletro-magnetismo e eletricidade que nasci com um poder metafísico de criar universos do modo que eu quisesse, porém, resolvi dividir o antigo universo em versões menores e criei os ovos cósmicos;  algumas chegaram a explodir e gerar universos por si, mas em sua maioria eu criei ultraversos dentro dos ovos e ultra-deuses menores, e deuses, gigantes, titãs e várias outras criaturas menores e elas por si criaram outras. Vários deuses e outros serem decidiram criar humanos em partes diferentes da Terra, fiz todos os ovos cósmicos que não explodiram de forma espelhada, mesmo assim a História não se repete em nenhum deles porque acontecem zilhões de acidentes imprevistos até por mim e isso acaba modificando outra coisa, como se fosse aquele efeito-borboleta que os humanos do seu planeta sempre gostaram.


_Mas, porque você pôs todos os seres vivos em um planeta tão pequeno quanto a Terra e não os espalhou em outros?


_Porque se assim fizesse eles tomariam consciência da sua grandiosidade e criariam guerras que destruiriam todos os meus ovos cósmicos muito rapidamente.


_E porque não os fez inquebráveis?


_Tudo é feito da mesma matéria, não existe uma coisa atômica de fato, no sentido de ser de fato indivisível ou pelo menos se mostra de outro modo, como em plasma ou luz por exemplo. Por acaso eu acabei ficando cego como a minha versão mitológica e o ovo de onde você veio acabou destruindo todos os meus demais ovos.


_E porque você, Óh Grande Galinha-Mãe, continua a por tantos ovos? Eu sempre tive um desejo de conflito e talvez isso seja natural do meu poder. Sempre pensei que fosse ora um criminoso, ora um agente da lei, ora um boêmio, ora um artista, ainda gosto de capoeira, mas nem mesmo as artes-marciais têm relevância agora que eu sei que sou um deus. Toda a minha vida fora tão pequena e mesmo assim me apaixonei muitas vezes e vivi vidas diferentes, inclusive me apaixonei pela mesma mulher 3 vezes, pois da primeira vez era a versão original, da qual até fiz dezenas de milhares de cópias, que provavelmente não sobreviveram em todo esse trâmite interestelar, da segunda vez ela em versão fundida com outras e da terceira vez por uma neta sua, por quem fui por um tempo correspondido, mas todos os meus descendentes também devem ter morrido, e eu tive até bisneto, até onde pude acompanhar, mas o meu envelhecimento não se dava, pensei que por eu ter sido congelado por muito tempo, mas no fim, era por eu ser um deus, que não morreu, talvez, por mero acaso, e também por ser ajudado por um outro deus em sua versão de fogo, que me cedera suas asas, e assim eu também o pude salvar e entrei na guerra divina sem saber o que era e meu poder de conquistar nunca acabava e foi crescendo, e, com isso, descobri e destruí universos e descobri cubos mágicos automáticos de multiversos, agora você me revela ultraversos e ultra-deuses, e, na verdade, eu sou de fato um ultra-deus e não um mero deus como falei há pouco. Nenhum dos meus versos de ateu têm importância perante todos esses outros tipos diversos de versos transversos que a ancestralidade trai. você deve ter sentido muita solidão e por isso criado esses ovos, que, por acaso, alguns filósofos supuseram que fora assim que tudo começara, com uma versão sua até e tudo mais, como me contara, mas mesmo sem mim, tudo teria resultado diante de você aqui e eu nem sou o mais forte, nem mesmo da minha, digamos, "dimensão". Sou um mero ser sem um belo coração, mas em quem a paixão sempre foi forte, mesmo quando passageira, e me tirava o norte, que nunca deu suporte à sapiência de tudo. A saudade daquele mundo ainda me dá ciência de quem eu quero ser, um mero mortal boêmio e músico. Quero tudo reviver.


_Você quer que eu crie uma nova Terra onde você tenha tudo que tinha antes? É isso? E tudo depois de me insultar assim?


_Não. foi apenas um simples desabafo. Eu vou matar você e refazer um lugar onde eu era feliz, mesmo com conflitos, mas ainda preservarei meus poderes de ultra-deus, assim poderei reviver tantas e quantas vezes eu quiser o que me fizera feliz e fugir de todas as infelicidades, e ser muito mais feliz do que eu já fora em qualquer parte da minha história humana ou divina.


_Você nunca teve uma história humana, você nunca foi um mero mortal, sempre foi um deus, só que esteve mantido na ignorância assim como todos os outros 19 deuses gerados no antigo Brasil que depois chamou-se Asabarcelri, a super-cidade que você considera lar. Ao mesmo tempo, em outras realidades você é um mero heterônimo e personagem de alguém que também se fez personagem para que você fosse também autor, e que outros personagens dele também fossem autores, inclusive de você. Ou seja, você é um personagem de personagens, mas também autor de autores e personagem-autor de autores-personagens. A sua história chamais será clara nem mesmo para você, De certo modo eu também sou personagem de mim mesmo, já que a tudo criei, apesar de também ter sido criado por um processo, que nem sei ao certo como lembrei, pois a matéria sem corpo não deveria carregar memórias, porém, estou aqui em toda a glória para sempre destruir aqueles que escaparam e me desafiaram, apesar de ser a primeira vez que de fato fico cego, isso feriu muito o meu ego, mas eliminei Anátema e a Tiamat que fizeram isso. Eu não irei mais deixar um Brahma Supremo de sub-criador em cada ovo cósmico. Não é a primeira vez que seres escapam, aconteceu milhões de vezes, porém, é a primeira vez que me insultam nesse nível e conseguem me ferir gravemente. Antes eu sempre os esmaguei muito facilmente.


_Então, nenhum de nós é o seu primeiro Neo desta "Matrix"? Então, quer dizer que a sua morte parte da sua própria criação. Talvez, o que você sinta seja solidão e seja tão forte quanto uma paixão não correspondida que causa depressão por toda a vida e por isso você deseje a morte, mas não seja forte a ponto de se matar, e, então, queria, consciente ou inconscientemente se libertar por sentir uma angústia igual àquela de mortais que você mesmo criara por pura diversão.


_Você se transformou no Freud por acaso?


_Talvez em Nietzsche, porque ele matou um deus e eu matei muitos e talvez mate você ou simplesmente espere para que outros matem e deixe correr para meu próprio deleite visual. Porque morrer não está no meu plano semanal, mesmo imerso em todo este putrefato inferno-astral de um ser autoral tão louco e perverso. Algum dia eu libertarei o universo e o reconfigurarei de forma mais elegante, ainda complexo e delirante, mas não tão errante com esses ultra-deuses caiju. Eu serei o único ser supremo, mas sem nenhum culto a mim, todos no meu planeta me verão como humano e será assim que eu viverei, apesar de criar lá a minha própria lei. 


_Isso é uma covardia maior do que querer morrer. No meu caso, eu já vivi uma quantidade de tempo terrestre tão grande que você sequer poderia imaginar.


_Talvez a sua covardia seja uma pandemia que só cresce e também me afeta, mas não ligo, o que eu quero é o abrigo da felicidade e deus, ultra-deus, demônio, daymon ou fosse eu titã, a vida seria uma só, mesmo numa suposta imortalidade de puro afã. A vida ainda é um caritó de falta cáritas onde a caridade é uma falsa solidariedade que alimenta religiões, mas seu oposto é a morte e nela eu já estive, como toda matéria que existe antes de viver e para lá retornarei inevitavelmente, até mesmo você, e eu sei que é deprimente disso saber. Pra você o deprimente é viver ou ser rebaixado, para mim é ser gado ao seu bel prazer, se é pra seguir alguém que seja a mim mesmo o resto é a esmo e irei esquecer. "Imortal" é um fat

falso termo, nada nunca será, pois a própria matéria morta em vida se transformará, matando a própria morte, por sorte ou azar de um processo que ninguém pode ao todo controlar. Você pode para uma eternidade se enganar, mas já falhou agora e sempre falhará. Duas criações fizeram o Destino sangrar, ele já era cego só fizeram confirmar após cada uma se desconfinar. Você poderá até desconfiar que minto ou omito o que doravante virá, mas nem mesmo você sabe tudo e ficará mudo depois de sangrar.


_Quem morrerá será você!_Fala o Destino, com Dion na sua mão direita, porém , no mesmo instante Brahma concentra seu poder e corta fora o pé esquerdo do destino, que com tamanha raiva que sentira de Dion não conseguia mais se concentrar em seu ultrassentido para qualquer outra coisa. Brahma entendeu o intento de Dion, primeiro zangar Destino para depois o matar,  mas se o fizesse sozinho iria ganhar dele todos os poderes e daí seria uma ameaça muito maior do que agora, mas, por azar ou destino, aquele desatino matou Brahma em seguida, pois o ultra-deus supremo caíra sobre ele, pois aquele universo original da criação, diferentemente dos ultra-versos em demolição, tinha chão.


Com os poderes de Brahma agregados, Destino criou um novo pé, mas antes de ficar de pé com um raio imenso Dion cortou-lhe a mão e com uma espécie de chidori lhe atravessara o coração um pouco antes de o partir ao meio e o fazer queimar com chamas negras e brancas, em seguida concentrou seu punho direito e fez dele surgir um branco dragão com olhos de rubi e aquele carmesim o paralisou. Destino não apenas sangrou, como queimou, gritou e sentiu uma dor que jamais imaginou que fosse possível para qualquer ser enquanto o elétrico dragão branco de olhos vermelhos o devorava por partes arrancadas por rajadas de violentas mordidas. As cabeça do dragão se multiplicava para acelerar o processo enquanto o poder de Dion crescia de forma imensurável.

 CAP.5: O DEUS FALCÃO

Um imenso clarão explode e aparece uma infinidade de outros seres, um novo clarão se inicia e após uma enorme explosão que mata todos, exceto Dion, que por ser o único vivo, absorve todo o poder. Ainda atordoado e sem conseguir ficar de pé vê uma rachadura no nada e logo pensa:_ Mais um ovo é chocado. O que será que existe do outro lado?


Um gigantesco bico se aproxima e fala:_ Enfim, alguém conseguiu sobreviver além do Destino. O ovo cósmico real é este e nunca fora quebrado antes.


_Eu mesmo não entendo o que aconteceu. Foi você que quebrou? Você é aquilo que as religiões teístas chamam de "criador"? E nem humano é?


_Por que eu deveria ser humano? Eu sou muito além de divino e até já fui cultuado por humanos no país que chamaram Egito. Depois surgiu uma cópia de mim chamada Hórus, uma outra se chamava Thot, aquele deus Sol e este da guerras, mas, ambos humanóides. 


_Como os humanos descobriram os deuses se não conseguiram vê-los?


_Na verdade, a maioria deles se deixava ver, mas por imensa vaidade foram se afastando dos humanos, mas, ainda por vaidade e também por psicopatia, escravizaram quase todos os povos através do terror, com histórias que misturavam mentiras com verdades e mil guerras covardes, pondo sempre a ganância em ação. Mas, deuses nunca precisaram de homens e nem homens de deuses, é pura loucura tudo isso.


_Então, você admite que é psicopata? 


_Todo deus é, do mesmo modo os serem equivalentes, pois um grande poder contido quer sempre ser usado, liberado, não importa quem seja varrido. Mesmo quando um deus é herói é tão somente para desfazer um mal que ele mesmo criou ou pela vontade suicida de desafiar outros deuses ou seres de igual poder ou maior. No seu caso, você era herói, bandido e anti-herói por puro impulso divino. Mas, respondendo ao que você perguntara antes, eu não sou criador, tudo sempre existiu, é igual ao que você conhecia já, só que nesta escala de agora, tão poderosa que ciência e magia são uma coisa apenas, do mesmo modo que você é um ultra deus ateu. Eu não destruí o ovo, as explosões finais são mero efeito doppler de tudo que explodiu anteriormente. 


_Então, eu não preciso matar você para seguir o meu plano de ser feliz pra sempre vivendo como humano num universo alternativo que irei criar? 


_Se precisar estará perdido, porque jamais conseguiria. Fora que eu nunca falei que era o único ser anterior ao ovo cósmico real. Aqui fora a batalha é constante, eu sou um bom sobrevivente porque já matei bilhões._O falcão divino abriu bem as asas e chamou Dion para a luta com uma das patas._Venha se juntar a todos os demais cadáveres supremos que eu já  despachei. 


Dion saiu do ovo cósmico e viu que o falcão falara a verdade. Jamais iria faltar oponente novo com quem lutar, por outro lado, porém, ele jamais conseguiria seguir seu plano de ser feliz eternamente entre novos humanos que ele criaria e uma depressão e uma grande alegria estavam disputando a bipolaridade de sua divina mente para saber quem ganharia aquela interna batalha.


O falcão desferia um golpe do qual Dion desviara virando nuvem, e, como se precisar o desfecho, o falcão sugou uma grande porção de ar, engolindo Dion por inteiro. Mas, uma vez dentro do falcão Dion decidiu testar aquela teoria de que não mataria aquela ave arrogante por mais que tentasse e resolveu repetir a mesma explosão que matara Apófis e metade do antigo universo.


CAP 6: A MORTE DO DEUS FALCÃO 


As penas bem que poderiam ter voado para todos os lados, porém, o que aconteceu de fato foi que o ultra deus falcão foi engolido por uma ultra deusa cobra, que foi engolida por outra maior e por outra, depois uma águia, um tubarão, outros bichos ultra divinos que lutavam e se devoravam infinitamente e em uma velocidade cada vez maior. 


Dion, invocando novamente os seus poderes de gangrel, começou também a devorar, de dentro pra fora, no seu caso. O falcão também tivera mesma ideia, seguido dos demais. No fim, viraram todos banquete do ex-devorado. 


Agora era o momento de se agigantar de novo e de novamente se transformar em lobo e sair mordendo geral. Havia poderes de todos os modos, mas um ultra deus da magia deveria aprender rápido a imitar e a superar com maestria qualquer galhardia que enfrentar. 


  CAP 7: O SONHO DE ESCULÁPIO

Esculápio viu um enorme clarão, como se fosse uma explosão, mas não era, e sim uma premonição de toda a Terra sendo destruída pelo ódio vingativo de um homem chamado Sísifo, que, em outra linha temporal, conseguira criar uma guerra de deuses tão grande que resultou na destruição não apenas da Terra e do Universo, mas também de realidades além, chamadas de multiversos, cubos-mágicos automáticos e ultraversos que iam até ultra deuses de escalas muito além do super titã Caos. E, na hora em que Esculápio mais se assustara, aparecia Apolo muito calmo e começava a ordenar:_Meu filho, você viu uma realidade muito além da nossa, mas que também nos destruirá em breve, e, quanto a isso não há o que fazer, porém, há um modo de podermos ser revividos, nesta ou em outra realidade, unindo nossos poderes com os de um ser do futuro. Primeiramente, preciso que você consiga para mim a pedra sagrada que a deusa Ísis pôs no lugar do olho direito do deus Hórus, o resto eu lhe explico depois, porque estou também em uma primeira jornada.

Esculápio não acreditou no que seu sonho lhe revelara e foi de encontro a Morfeu. Mas, ao chegar no Olimpo só encontrou Hipnos, Fântasos e Ikelos e de cara perguntou:_Vocês estão atormentando os meus sonhos, me fazendo ter pesadelos, ou é Morfeu? Ou são todos vocês juntos?

Hipnos olhou por cima dos ombros e disse:_Quem se importa com um deus menor como você? Você deu sorte de uma cobra lhe ensinar, não vá se achando sábio por isso ou poderoso como nós._ Enquanto os outros dois riam Esculápio fechou a cara e levantou o seu cajado, e, nisso, Hipnos continuou._Qualquer um de nós pode por você em sonho eterno e em seguida matá-lo ou deixá-lo preso eternamente em um mundo de pesadelos sem fim._Mal fechou a boca caiu se debatendo no chão, juntamente com Fântasos.

Ikelos estava melhor que os outros dois, porém estava com uma grande tontura e indagou:_O que você fez?_ O semblante de espanto ia aumentando ao ver os olhos de ódio do deus da medicina._ Sempre pensamos que os seus poderes se restringiram a curar os humanos da Grécia.

_Problema de vocês acharem que um deus médico só pode curar e que só poderia atingir humanos. Tentem me prender nos seus reinos de pesadelos que eu mato todo o Olimpo se preciso for!_ E para provar que falara a verdade matou Hipnos e aumentou a agonia de Fântasos e a tontura de Ikeus.

_Nós não fizemos nada!_ Esbravejou Fântasos, já com as asas pretas e putrefatas._Perdoe as minhas zombarias! Por Zeus, eu não farei de novo! Eu gosto de viver!

_Se não foram vocês nem Morfeu, todos iremos morrer de qualquer modo, estou até lhes poupando do pior ao antecipar suas mortes de forma tão rápida.

_Você previu o fim do Olimpo? Os poderes do seu pai estão passando para você?_ Agora Ikeus estava curioso.

_Muito pior do que isso. Quem dera fosse somente o Olimpo, mas acredito que os olimpianos já sabem de algo ou estariam todos aqui. Preciso começar a minha jornada de aventura e salvação._ Neste momento Hipnos foi ressuscitado mas sem poderes e os outros dois foram curados, mas também perderam 50% do poder. 

_Que experiência horrível! Eu estava no meu próprio mundo dos pesadelos mas não controlava nada. Nós não somos de fato imortais. Onde estão os meus poderes?

_Eu irei precisar deles, e de metade dos poderes de vocês dois também. De todo modo, Hipnos, você iria ficar tentando sempre me matar e isso me atrapalharia muito. Agora, viva como um humano para aprender a não ser tão arrogante!

CAP 8: ESCULÁPIO NO EGITO

Chegando no Egito a recepção é logo dar de cara com Apófis, que serpenteou e fez um enorme círculo com parte do seu corpo ao redor de Esculápio e foi logo lhe falando:_Não sei quem você é, mas com certeza não é do Egito e parece ser amigo das cobras, o que, se for verdade, você pode ganhar a minha atenção e até cooperação, caso seja para o bem da minha estirpe.


_Realmente, eu não sou daqui; venho da Grécia e sou o deus da Medicina. Sou amigo das serpentes porque aprendi com uma de vocês a curar e assim os meus poderes aumentaram. Então, além de amigo sou também aprendiz das cobras. Venho em uma missão de conseguir a pedra Udjat, ou Tjat, que se encontra em substituição do olho direito do deus Hórus.


_Não entendi como você cura se cobras são peçonhentas e não produzem remédios.


_Esta produz._ Esculápio bateu seu cajado no chão e a cobra dele saiu de sua hibernação e confirmou a história, contando para Apófis, em linguagem de cobra, que Esculápio certa vez matara uma cobra amiga sua e que ela lhe fizeram ressuscitar cuspindo em sua boca o sumo de uma erva da Grécia e que depois se enrolara no cajado do deus para fazê-lo curar em vez de matar. 


_Então, por que eu deveria ajudá-lo? Também não vi nenhum ganho. Acho melhor devorar os dois, o que já seria um bom almoço.


_Você gosta mesmo de fazer inimigos, tanto que combaterá sozinha todos os deuses do Egito e será aprisionada._ A cobra voltava ao cajado._ Aliados para que, não é?


_E onde você ouviu falar de mim? 


_Não ouvi. Foi só uma previsão. Até um deus chamado Seth ficará contra você e esse será o seu fracasso._Sem acreditar, o demônio-serpente arma  bote, todavia, o deus da Medicina usa os novos poderes para hipnotizar Apófis, e, montado em sua cabeça, consegue encontrar e sequestrar Hórus e roubar-lhe o olho-pedra Udjat.

Vários deuses aparecem, mas Esculápio hipnotiza a metade deles e os faz brigar entre si e Apófis contra todos.


 CAP 9: APOLO E O OLHO DE HÓRUS

Enquanto Esculápio teve êxito em sua missão, Apolo, muito longe dali, jogava sua biga de fogo em Moros, o deus do destino, também chamado de Destino. Enquanto Moros quebrava a biga de Apolo com uma mão, Aurora jogava a sua própria contra o pé esquerdo de Moros e Zeus acertava o outro pé com vários raios que seu escudeiro Vulcano lhe jogava. As legiões de Cratos seguravam o braço esquerdo de Moros enquanto Bia aplicava um soco no meio da testa do senhor Destino e fala com zombaria:_Você não previu essa?


_As previsões de Apolo e suas pitonisas são as melhores, porém, mesmo as dele são incompletas ou um  único deus dominaria tudo e seria um ditador capaz de matar toda a humanidade a troco de nada como fará o deus cristão em uma era depois de nós.


_Como assim, depois de nós? Você também já sabe da nossa extinção?_Apolo estava intrigado.


_Nós não morreremos, apenas seremos esquecidos. Não haverá aqui uma Grande Ragnarok, como acontecerá com os deuses do povo do norte._Apolo aproximou-se de Moros e pôs as duas mãos na faixa sobre os cegos olhos do Destino e lhe fez ver tudo o que de fato aconteceria. Com isso, Moros abriu a mão direita e entregou a Apolo o olho direito verdadeiro de Hórus e disse em seguida:_Podem aparecer, minhas filhas, e entreguem a Apolo o fiar de vocês!


As moiras apareceram, a contra-gosto, e entregaram o fiar das linhas da vida a Apolo, Zeus e Aurora. 


Cloto ainda tecia um dos seus fios da vida e a seu lado a deusa Ilícia, seguida de Artêmis, que segurava uma tocha e uma chave, depois delas um raio de luz se fazia fogo, depois fumaça, Hécate aparecia fazendo o solo tremer abruptamente, como se quisesse intimidar os Olimpianos.


Láqueis, Tique e Pluto seguravam a Roda da fortuna e a Moura trazia uma tesoura de ouro maciço na mão direita. Átropos surgiu de baixo do solo, de onde saíam também as três erínias, também conhecidas como fúrias: Tisífone segurava imponentemente o seu açoite ainda pingando sangue dos assassinos do Tártaro; Megera vinha vestida de viúva e Alecto vinha com olhos em chamas de fúria que nunca passava.


Hades e Perséfone aparecem ao longe, seguidos de Nêmesis de espada em punho. Tanátos também com suas asas bem abertas surgia do solo, empunhando a sua foice, tão amolada que reluzia na face do deus-sol. 


_Parece que eles estão querendo nos enfrentar._Falou Zeus já com vários raios nas mãos.


_Calma_ Disse Apolo_ eles não terão tempo de fazer nada contra nós e Moros já entendeu que o destino não depende só dele, tudo é incerto, porém os dois olhos chegaram ao sul. 

Naque instante chegou Hermes, com sua armadura em frangalhos, muito ferido, mas trazendo o Udjat em uma mão e o olho das greias na outra.

_Seja rápido, Apolo!_ Desmaiou.

  CAP 10: A RODA DA FORTUNA

Gaia faz a Terra tremer enquanto Heros e Psiquê tomam a Roda da fortuna e jogam para Apolo, que, sem perder tempo, a funde com o o fiar, com o chicote de Tisífone, a tesoura de Átropos e a chave de Artêmis, que Heros também roubará de supetão, ajudado pelos subdaymons alados de Cratos que ainda se sustentavam. Uma máquina de engrenagens arquimédicas surgia e prensava o Udjat, o olho direito de Hórus e o olho das greias. Tudo aquilo junto se transformou em uma pedra vermelha que emanava um raio muito forte que Apolo apontou para os rivais de campo que resolviam atacar como Zeus previra.


Apolo, só ele restava vivo no local, junto a Cronus e Kairós, que se atrasaram, resolveram a questão, mas um estava com a foice de Thanátos no pescoço e o outro com a espada de Nêmesis no coração.


Apolo fundiu seu arco com o de Hérmes, que conseguira encontrar sob um mar de penas brancas e negras, agora marrons de terra e vermelhas de sangue.


_O que aconteceu aqui, meu pai?_ Indagava Esculápio atônito. 


_Nada que eu não consiga reverter. Agora, afaste-se! No novo arco do deus-sol havia uma flecha de raios, fusão de todos os raios de Zeus que sobraram com todas as flechas que restaram. Apolo jogou a pedra vermelha para o alto e atirou nela. A pedra se partiu e tudo ficou uma completa escuridão, seguida de um silêncio sepulcral, e, por fim, a explosão vermelha.


Moros, que ainda estava bem vivo e zangado como jamais esteve, segura Apolo em uma mão e Eslápio com a outra e os espreme até a morte. 


Os cacos velhos viraram pó, assim como tudo ao redor, inclusive Moros que tinha seu corpo despedaçado, foi convertido em uma matéria inorgânica mais fina que areia branca da praia.


Um clarão surge no horizonte, eram os titãs que chegavam com Dagda e Nefertári, mas todos também viraram pó. Porém, o tempo andou para trás e agora havia 2 Apolos, um segundo depois havia 3, 4, 6, e a Roda da fortuna apareceu em formado de caber na palma da mão com a pedra vermelha no centro. O deus concentrou seu poder nas duas peças inseparáveis e reviveu todos daquela batalha, retirou todos os aliados de lá para o Olimpo e deixou todos os adversários mas petrificados até que se criasse uma alternativa melhor. 


Cap 11: O rubi do tempo

Apolo juta todos os artefatos em um único rubi capaz de controlar o tempo como nem o tirã Cronos conseguiria, e, para demonstrar seu poder a Esculápio o usou para matar o próprio Cronos, absorvendo o seu poder, e, com isso, aumentando ainda mais o poder da pedra, a qual fez com que Esculápio usasse como amuleto para viajar no tempo à procura do ser que poderia impedir toda a extinção dos deuses. 

_Passo para você todo o meu poder, meu filho, isso me matará agora, porém você poderá ressuscitar todos em um futuro próximo com ajuda do ser do futuro, se conseguir encontrá-lo e convencê-lo a unir os poderes deles aos seus._ Dito isto Apolo cai e se desfaz em luz que migra para Esculápio que sente um poder que nunca imaginara antes, e que mesmo assim sente que está muito aquém daquele a quem Apolo se referia.

Porém, naquele instante, uma linha temporal se abrira e saía dela um ser de raios enquanto uma dor de cabeça imensa atingia Esculápio com uma previsão de sua própria morte naquele momento enquanto o rubi brilhava e o conduzia para trás no tempo um pouco antes de Apolo lhe transferir os poderes. O Esculápio do futuro avisa Apolo: _Pai, nossos esforços foram em vão, um ser que manipula o tempo daqui a pouco tentará me assassinar, e, talvez seja justamente aquele a quem o senhor queria que eu encontrasse, todas as nossas previsões foram falhas.

_Então, meu filho, você deve viajar pelo tempo até encontrar o Planeta Terra no qual a versão de Sísifo desencadeia a grande guerra divina juntamente com Tântalo, Ajax, o da pedra, Prometeus. Mas, principalmente, Sísifo, se você o prender em outra dimensão ou destruir completamente a sua alma antes do primeiro deus ser por ele assassinado tudo isso poderá tomar novos destinos. 

O portal novamente se abre como antes e os dois Esculápios e Apolo são assassinados por um Dion furioso que vinha de um futuro brutal. 

Cap 12: Dion ao passado 

Uma dor de cabeça enorme afeta Dion, enquanto uma infinidade de deuses bestiais brigam entre si e se aniquilam, milhares parte em direção a Dion para eliminá-lo, por o julgarem mais fraco, uma vez que era o ser mais novo a sair de um ovo cósmico. 

O julgamento dos deuses bestas estava correto, porém Dion se transforma em nuvem e escapava dos golpes e também ativava a sua própria bestialidade graças à sua parte vampiro gangrel. Sugando o poder de muitos deuses animais até a suas mortes Dion foi logo-logo páreo para qualquer um Aki e criou um chicote de raios em cada mão e saiu açoitando a tudo e a todos pelo caminho a correr enquanto a dor de cabeça aumentava e lhe trazia uma previsão de uma mudança no passado que o faria não apenas morrer como também jamais existir.

De certo modo o desejo divino pro conflito também é um tipo de suicídio e, agora sabendo que poderia nunca mais existir, acabando com a sua própria enorme e angustiante solidão, Dion não sabia se queria morrer. O seu corpo parecia não querer morrer pois a morte era o fim do conflito e havia ao mesmo tempo aquela paixão pela mortal morta Isadora, que o fazia querer também a felicidade. Como solucionar esse conflito? Como decidir para não mais ficar aflito? Ou seria melhor nem escolher?

Dion encontrou uma solução: Desferindo um gigante soco no vácuo abrira uma fenda temporal e se dividiu em dois, uma para ficar e lutar e o outro para evitar a morte de Sísifo. O problema disso era que a cada divisão o seu poder TB se dividia e agora ele contava a não ser mais páreo para os deuses bestiais, teria que ganhar na inteligência e velocidade novamente. Outro problema é que velocidade e inteligência também diminuíam pela metade a cada divisão, assim como qualquer outra habilidade e poder. Contudo, Dion se dividiria um milhão de vezes antes de abandonar o conflito direto ou ser obrigado a decidir algo naquele momento.

O Dion que voltara ao passado achou de cara Esculápio e sentiu o tempo parar antes de conseguir tocá-lo, quando saiu daquele transe haviam dois Esculápios, matou os dois e também o deus Apolo, mas não conseguiu avançar a partir dali e agora de Esculápio havia três, depois quatro, sempre que os matava aumentava mais um e ele voltava ao mesmo instante sem saber por quê.


Cap 13: Multiclones ao ataque


Em pouco tempo havia mais de um milhão de clones futuristas de Esculápio para matar e aquilo daria um trabalhão, a solução de Dion foi também se dividir em um milhão e matar a todos de uma vez, porém os atributos de poder, inteligência, habilidades e agilidade divididos por um milhão não davam mais conta do recado e Esculápio começou a ter a oportunidade de assassinar seu assassino literalmente um milhão de vezes. 


_Porque você quer nos matar? A guerra dos deuses não envolve você._Indagou um dos clones de Esculápio para um dos clones de Dion enquanto lutavam duramente. 


_É o oposto do que você presume, sem ela eu não teria nascido, e ao destruir aquela guerra em questão você simplesmente não permitiria que eu nascesse. Agora eu vejo que sou filho de Tupã e Athenais, deuses de religião diferentes e que pelo menos mais 19 também eram. Apesar da guerra chegar até mim depois e destruir tudo o que eu conhecia e tirar qualquer perspectiva de felicidade ou uma vida normal ela também me fez nascer e não tenho perspectivas de viver normalmente porque simplesmente não sou um mortal comum, mas um deus, e por isso mesmo que eu também não sou um ser bom, mesmo sendo um deus ateu, é uma dualidade, um paradoxo que me faz duvidar de mim mesmo às vezes.


Cap 14: A verdade de tudo 


_Quer saber a verdade, Dion? Talvez você não esteja preparado e até quem está lendo isso agora não esteja também. 


_Quero.


Todos os clones de Esculápio de fundem em um só e fazem com que os clones de Dion também virem um. Em seguida, Esculápio atravessa o tempo e puxa o Dion original e o fundem à sua cópia e em seguida lhe diz:_ Na verdade, você é um louco em tratamento, eu e os demais deuses nem existimos. Você se chama Amadeu e entrou em um duelo que foi apartado pela polícia, mas o conflito com os policiais fizeram você entrar em como por 10 anos, você tornou, mas logo em seguida teve um surto psicótico e está internado há 2 anos, você está com 30 anos agora e Isadora casou-se com Heitor, ele não é policial nem está em conflito com a justiça além do duelo que teve contra você. Heitor teve um coma de apenas um ano, inclusive sempre fora muito mais forte que você e está totalmente recuperado. Talvez você tenha surtado ao saber da notícia do casamento dele e de Isadora, que não é mais enfermeira e se mudou para outro país.  Você nunca parou de escrever e tem hoje 17 projetos de livros prontos que o hospital achou fenomenal e pretende publicar para, inclusive, com o lucro das vendas pagar o seu próprio tratamento e você lucrará o restante. Os seus pais eram ricos, mas faliram e depois morreram, você não tem irmãos e pode acordar desse transe, mas há remédio que você não poderá deixar de tomar._Nisso, Esculápio mostra uma pílula vermelha e outra azul como se Dion pudesse escolher.


_Neo não existe_ Diz Dion_ e o meu nome verdadeiro é Amadeu. As pílulas, eu quero as duas, pois como a própria arte, assim como todas as religiões, é também loucura, por nós levar a outros mundos, eu quero sempre estar no fio que une e separa os dois mundos, sem artista e por para fora aquilo que o mundo pode até nem suportar, mas que por si arremessa coisa pior o tempo todo, embora também exista beleza em muitas coisas poDioní.


Nisso, Dion acordou em um mundo onde nenhum ser místico jamais existiu, mas onde a loucura impera mesmo assim pois o defeito cerebral do homem criou esses serem tão miseráveis e cruéis para controlar e humilhar o seu semelhante, o outro homem. Veja que Dominus é dominador, aquele que escraviza o outro para ser chamado de Mestre, com o emprego no mau sentido não o mestre que ensina ou aprende, mas o que humilha, domina e destrói. 


E assim, o deus mais ateu da História e ao mesmo tempo o maior de todos os deuses e o ateu mais divino de todos ficou a olhar-se no espelho com a caneta na mão imaginando se de fato existia ou se seria mero personagem de algum ateu poeta por aí ou por aqui e se essa dúvida faria sentido já que ele próprio estaria com a caneta na mão, porém lembrou que Dante fizeram um livro onde ele mesmo era seu próprio personagem e protagonista e que aquele fora seu maior sucesso, embora que tenha sido um sucesso póstumo, sem lucros reais. Será que valera a pena? E nisso, a pluma parou de escrever.

Amadeu Nuvem

Pacoti 06/02/2023